O Festival de Artes de São Cristóvão (Fasc) foi um verdadeiro espetáculo de diversidade cultural, e o Palco Mariano Antônio, localizado no Largo da Matriz, protagonizou momentos emocionantes com apresentações teatrais que cativaram o público. Entre sexta-feira e domingo, companhias locais e nacionais trouxeram histórias que exaltaram a riqueza das tradições e da cultura brasileira.

No último dia de apresentações, o público foi presenteado com Do Molambo ao Filó, do renomado Grupo Imbuaça, que abriu a tarde.

Lindolfo Amaral, ator e produtor do grupo, relembrou a longa relação da companhia com São Cristóvão:

"Desde 1979, estivemos aqui quase todos os anos, sempre trazendo novidades. Este reencontro com a cidade e com essa plateia tão calorosa foi emocionante. É uma honra celebrar a arte de rua neste lugar tão especial para nossa história."

Entre os presentes, Jorge Henrique Vieira Santos, que assistiu ao grupo pela primeira vez, descreveu a experiência como única: "Nunca tinha visto essa companhia ao vivo. Foi incrível e emocionante. Estou adorando cada momento do festival."

Na sequência, Menina Miúda, do grupo A Tua Lona, trouxe uma narrativa romântica que celebra a cultura nordestina. Pedro Cazoy, ator do grupo, destacou o carinho recebido pelo público:

"A energia contagiante do público nos impulsionou ainda mais. Participar de um festival dessa magnitude, que celebra tantas expressões artísticas, é extremamente gratificante."

A peça, com 14 anos de história, encantou espectadores como Stefany Santos, que acompanhou emocionada: "Rever o espetáculo foi maravilhoso, eu amei." Samuel Okoh, de Gana, e Nyimpini Khosa, de Moçambique, também elogiaram a apresentação, ressaltando o impacto cultural e a conexão com o público.

Na sexta-feira, a programação começou com A Cobra Grande, do Mamulengo de Cheiroso, que trouxe o encanto dos bonecos populares. Já o humor ficou por conta de Deu Quiproco na Rua do Meio, do grupo Riso Cínico, enquanto a dança urbana ganhou espaço com Breaking nas Ruas, do Embrazados Crew.

No sábado, o palco foi tomado por histórias inspiradoras e empoderadoras. Entre Sonhos e Estrelas, do Grupo Versus Uni, e Bate Chinela, de Denni Ellin Bezzera, encantaram o público. O encerramento ficou por conta de Agbara-Obinrin - A Força da Mulher, da companhia Um Quê de Negritude, que emocionou ao exaltar a força feminina e a ancestralidade africana.

Sobre o Fasc 

O Festival é organizado pela Prefeitura de São Cristóvão por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Fumctur), Villela Produções, o Ministério da Cultura e o Governo Federal, através da Lei de Incentivo à Cultura. Maratá, Estrella Galicia, Coca-Cola, Caixa Econômica Federal, Governo do Estado, Instituto Banese, MTur/Sesc, Banco do Nordeste e Correios patrocinam o evento, que também conta com o apoio da SE - Sistema Engenharia, da Colortex e da RR Conect.

Imagem de Capa: Dani Santos.