Maior edição do Fasc chega ao fim celebrando arte e diversidade cultural na Cidade Mãe de Sergipe
A 40ª edição do Festival de Artes de São Cristóvão (Fasc) chegou ao fim nesse domingo (23) e já deixa saudades. Por mais um ano, o maior festival de cultura e arte do Nordeste, uniu cores, memórias, histórias e diversidade cultural que atraiu milhares de pessoas de todo o Brasil. Nos quatro dias da festa, em todos os 11 espaços distribuídos pelo Centro Histórico da Cidade Mãe de Sergipe, via-se pessoas cultivando a cultura sergipana em cada foto, sorriso, elogios e levando para casa lembranças de São Cristóvão. Para encerrar com chave de ouro, os palcos João Bebe Água e Frei Santa Cecília foram janelas para musicalidade de diferentes gêneros, entre as atrações se destacaram Saulo Fernandes, Maysa Reis, Edu Borges, Os Garotin, entre outros.
Ao longo dos quatro dias deste ano, a quarta cidade mais antiga do país ofereceu o melhor da cultura sergipana, reunindo atrações locais e nacionais em espaços dinâmicos e democráticos. O festival proporcionou uma imersão em literatura, jornalismo, manifestações da cultura popular, cinema, teatro, na valorização da cultura afro-brasileira e, acima de tudo, na rica cultura de São Cristóvão, tradição que seguirá fortalecida na edição de 2026.
No palco João Bebe Água, a energia e alto astral começaram com o show do cantor Saulo Fernandes. Em sua fala, o cantor declarou ter sido um dos melhores shows da sua vida. “Ao falar que ia cantar no Fasc, todos disseram que eu ia amar o povo, a cidade e o festival, e senti tudo que me falaram de bom na primeira música. Sem dúvidas, foi um dos melhores shows da minha vida, jamais vou esquecer o que eu vivi aqui. Realmente a energia daqui é diferente, é maravilhosa. Além de me sentir muito amado, vi adultos e crianças cantando e se emocionando comigo. Agradeço muito o convite e espero voltar o mais breve possível e sentir de novo a energia de São Cristóvão”.
Ainda no mesmo palco, o público que permaneceu na Praça São Francisco presenciou a agitação da cantora sergipana Maysa Reis. A cantora, minutos antes de subir ao palco, compartilhou que sua participação no festival é a realização de um sonho. “Eu já vim algumas vezes ao festival como foliã, olhava para este palco e pensava: um dia eu vou tocar aqui; e este dia chegou. É um dia especial para minha carreira e tenho certeza que vai ser especial para todos que irão assitir”.
A noite deu continuidade com o balanço da banda Os Garotin e encerrou a programação no Palco João Bebe Água com a atração Patusco.
Palco Frei Santa Cecília
A noite na Praça do Carmo ficou sob a responsabilidade do sancristovense Edu Borges, que já possui mais de dez anos de carreira. “Tocar no Fasc foi uma sensação espetacular, receber a energia do público da minha cidade é sempre inesquecível, realmente, foi a realização de um sonho”, ressaltou o cantor sancristovense.
A programação da noite continuou ao som de Mestre Ambrósio, e em seguida subiu ao palco Luno Torres. “O Fasc é um festival público maravilhoso, realmente entrega muita arte, e eu enquanto artista sergipano sou muito grato por ter integrado à programação neste ano. Montamos um show maravilhoso especialmente para este evento”, compartilhou Luno, antes de subir ao palco e emocionar o público. Para finalizar com muita energia e alto astral, o público presenciou o espetáculo dançante de Ana Frango Elétrico.
O Fasc deste ano foi o primeiro da gestão do prefeito Júlio Nascimento, que considera a 40ª edição um marco histórico e com recorde de público. “O Fasc 2025 marcou um momento histórico para São Cristóvão. Este primeiro festival da nossa gestão superou todas as expectativas, conquistando recordes de público, aproximadamente 60 mil pessoas por dia, e de participação cultural. Ver a cidade vibrando, ocupando seus espaços e celebrando suas raízes é a certeza de que estamos no caminho certo. O Fasc reafirma nossa identidade e mostra ao Brasil a força da cultura sergipana”, destacou.
O prefeito também confirmou as datas do Fasc 2026. “O Fasc é um evento que requer muito planejamento, captação de recursos, parceiros, portanto, assim que encerramos uma edição já começamos a planejar a próxima. Continuaremos trabalhando nossa cultura popular, afro-cultura e várias outras novidades que somente o Fasc consegue entregar aqui em Sergipe”.
Público
A intensa movimentação na Cidade Mãe permaneceu até o último dia do festival. Ary Siqueira, publicitário de Aracaju, falou sobre o sucesso do evento. “Este ano foi, definitivamente, o que eu mais aproveitei. Consegui curtir a maioria das atrações, que estavam impecáveis. A organização e a segurança também foram excelentes. Já sou veterano no Fasc e, de longe, foi o que eu mais vivi intensamente. Estou muito feliz e já com uma expectativa enorme para o próximo ano”, destacou.
Pessoas de diversas partes de Sergipe e do país se deslocaram das suas cidades para curtir o festival. Um deles foi Ryan Marcos, estudante do município de Cumbe. “Foi minha primeira vez no Fasc e achei tudo encantador. Vim de muito longe, alugamos uma casa para aproveitar melhor, e meus olhos brilharam a cada evento e a cada show. Está sendo uma experiência realmente especial”.
Luiza Silva, comunicadora de Aracaju, reforçou a importância do Fasc para a cultura sergipana. “Já venho ao Fasc desde 2018, e considero o festival extremamente importante. Ele fortalece São Cristóvão de uma forma única. Se fosse um festival em Aracaju, já teria grande relevância, mas lá existem outras iniciativas. Aqui, por ser um festival de artes, e não apenas de música, e por acontecer na quarta cidade mais antiga do Brasil, tudo ganha ainda mais sentido. O Fasc ajuda a divulgar a cidade, atrai pessoas e coloca São Cristóvão no mapa de uma maneira muito especial”.
Sobre o Fasc
O Fasc é apresentado pelo Ministério da Cultura, com realização da Prefeitura de São Cristóvão, por intermédio da Fundação Municipal do Patrimônio e da Cultura João Bebe Água (Fumpac) e do Encontro Sancristovense de Cultura Popular e Outras Artes (ESCOA); Governo do Estado de Sergipe, através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap) e Governo do Brasil. O Festival conta ainda com patrocínio da CELI, Banco do Nordeste, Iguá Sergipe, Ecoparque Sergipe e CAIXA. O apoio fica por conta da SE – Sistema Engenharia, Colortex Tintas, Unir Locações e Serviços e Vitória Transportes.
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