Resultado positivo do LIRAa indica baixo risco para dengue em São Cristóvão
A Secretaria Municipal de Saúde São Cristóvão (SMS), por meio da coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde, tem promovido constantes ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya, em todo território do município. Esse trabalho tem mostrado resultados positivos, como apontou o 6º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, que indicou uma situação de baixo risco para dengue na cidade.
Os dados foram coletados entre os dias 04 e 08 de novembro, nos bairros do Centro Histórico e grande Rosa Elze, e demonstraram um Índice de Infestação Predial (IIP) de 0,5, o mais baixo do ano. Esse indicador mede a porcentagem de imóveis com larvas do vetor da dengue, sendo um dos principais para avaliar o risco de transmissão de arboviroses. A escala de risco considera satisfatório o IIP entre 0 e 1, estado de alerta quando o índice está entre 1 e 3,9 e estado de surto a partir de 3,9.
Segundo a coordenadora de Vigilância Ambiental de Saúde de São Cristóvão, Daniella Fraga, a SMS colocou em prática estratégias como a intensificação das visitas domiciliares com os Agentes de Combate às Endemias; tratamento focal nos reservatórios com água; atividades educativas com a população sobre os cuidados diários com os armazenamentos de água nos reservatórios; cata-treco com recolhimento de pneus, sucatas e outros objetos; estudos entomológicos; ações intersetoriais com outras secretarias, como a de Serviços Urbanos; além da borrifação costal e da passagem do carro fumacê como medidas adicionais ao combate do mosquito adulto.
"O índice de baixo risco no LIRAa é um reflexo direto do trabalho preventivo realizado ao longo desse ano e representa condições favoráveis para a Saúde Pública, com menor probabilidade de surtos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti", afirmou a coordenadora.
Em toda cidade, foram detectados focos do vetor em apenas sete recipientes, todos estes depósitos ao nível do solo, como tanques, poços, tambores e tinas. Isso mostra que atitudes de prevenção feitas pela própria comunidade são essenciais para manter o risco de infecção o mais baixo possível.
Para isso, algumas práticas como as citadas a seguir podem ser adotadas:
- Mantenha o ambiente limpo, eliminando materiais e entulhos que possam acumular água.
- Tampe bem tonéis e caixas d’água para evitar o acesso de mosquitos.
- Verifique e limpe regularmente as calhas para impedir o acúmulo de água.
- Armazene garrafas de cabeça para baixo para evitar que se tornem criadouros.
- Certifique-se de que as lixeiras estejam sempre bem tampadas.
- Higienize os ralos e, se possível, utilize telas para cobri-los.
- Preencha os pratos de vasos de plantas com areia ou faça uma limpeza semanal.
- Lave potes de água para animais com escova ou bucha com frequência.
- Inspecione objetos decorativos ao ar livre e remova qualquer água acumulada.
- Evite que pneus e outros recipientes fiquem expostos à chuva e acumulem água.
- Remova água acumulada na área de serviço, especialmente atrás da máquina de lavar.
Foto de capa: Dani Santos
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