19/11/2024

Prefeitura promove Baile Intergeracional para usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Com o objetivo de promover a integração entre diferentes gerações e fortalecer os vínculos sociais, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) realizou, na última segunda-feira (18), o Baile Intergeracional, voltado para os usuários do Serviço de Convivência e Formação de Vínculos (SCFV) dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) de São Cristóvão. O evento reuniu moradores da Grande Rosa Elze e Várzea Grande, e aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da UFS (Sintufs), no bairro Rosa Elze.

Segundo Gildenes Cândida Araújo, gerente do CRAS Gilson Prado Barreto, que atende moradores do Grande Rosa Elze e Várzea Grande, o evento ocorre anualmente para promover a convivência entre diferentes gerações e estimular a criatividade por meio de apresentações culturais. “Reunir idosos, crianças e adolescentes é um grande desafio, pois cada grupo tem necessidades e focos distintos. O Serviço de Convivência, com o apoio das educadoras e oficineiras, tem trabalhado para fortalecer esses vínculos, permitindo que as crianças reconheçam os idosos e vice-versa. Este é o segundo baile, que encerra nossas atividades intergeracionais, após o evento no CRAS São Cristóvão”, destacou. 

Gildenes Cândida Araújo, gerente do CRAS Gilson Prado Barreto

Ela ainda explicou que as apresentações foram pensadas para refletir temas relevantes. “A primeira apresentação foi com o Coletivo Elas por Elas, que abordou a mulher brasileira e a mulher sancristovense, destacando o empoderamento feminino e a luta contra a violência. Agora, estamos apresentando o espetáculo Aquarela, com a participação de crianças e adolescentes. Em seguida, teremos uma apresentação de Carimbó, também da Várzea Grande, e uma performance especial com o tema 'Mulher', reforçando a valorização feminina e depois, um grande baile porque todos eles merecem”. 

Caroline Trindade, diretora de Proteção Social da Semas, explicou a importância do evento. "Este baile reúne usuários de diferentes faixas etárias, como idosos, mulheres, crianças e adolescentes, com o objetivo de fortalecer os vínculos entre eles. Embora cada grupo tenha atividades específicas, o baile promove a interação e a convivência, mostrando que todos têm sua importância, independentemente da idade. Além disso, buscamos superar barreiras, como a resistência de alguns idosos em se aproximar das crianças”, pontuou. 

Caroline Trindade, diretora de Proteção Social da Semas

A diretora também destacou que o evento acontece anualmente, sempre no contexto da primavera, para celebrar as flores e as estações do ano. "O baile é uma forma de todos se divertirem e se unirem, com apresentações temáticas e muita dança. Com a atração musical ao final do evento, o objetivo principal é a diversão e a integração, para que todos, de crianças a idosos, possam desfrutar juntos desse momento de celebração e união”, concluiu Caroline. 

Usuários no Baile 

Entre os usuários do SCFV presentes no evento, Maria Edite Alves Silva, dona de casa de 66 anos e moradora do Eduardo Gomes, compartilhou com entusiasmo a experiência vivida no CRAS Gilson Prado Barreto: "O CRAS trouxe muita alegria e emoção para minha vida. Antes, eu vivia isolada, distante do mundo, mas depois que conheci o CRAS, voltei a viver com felicidade. Aqui, aprendi muito e só tenho a agradecer a Deus por tudo. Aprendi a dançar, a ser mais educada e, principalmente, a conviver melhor com as pessoas. Sou muito grata por o CRAS existir”, frisou. 

Maria Edite Alves Silva, dona de casa

James Nathan, estudante, destacou a importância das atividades oferecidas. "O CRAS é essencial para minha família, pois oferece capacitações e atividades super legais. Eu, como jovem de 13 anos, gosto muito de participar, porque, além de oferecer ajuda e agregar valor ao grupo, eles também nos ajudam. As aulas de ginástica, por exemplo, são ótimas para minha coluna, que tem um problema. O CRAS é como um abraço, um apoio, como um posto de saúde, e desde que entrei, aprendi muito sobre a vida. Aprendi que tudo o que plantamos, colhemos, e que devemos ajudar os outros para sermos ajudados. Minha família também participa, minha mãe, minhas irmãs e minha sobrinha”, avaliou.

James Nathan, estudante

Fotos: Heitor Xavier

Publicado por Carla Mesquita
Fotos por Heitor Xavier
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