Nesta terça-feira (23), a Prefeitura de São Cristóvão, por meio da Fundação Municipal do Patrimônio e da Cultura João Bebe-Água (Fumpac), realizou o fórum de eleição para novos membros da classe artística local que irão compor o Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC). Para o conselho, foram abertas quatro vagas para titulares e quatro para suplentes de diferentes segmentos. Os novos membros agora têm a responsabilidade de contribuir ativamente para o desenvolvimento e o enriquecimento do cenário cultural do município.

A eleição seguiu os acordos estabelecidos na Lei nº 624 de 2023 e teve como objetivo a escolha dos representantes da sociedade civil que atuarão no CMPC. Segundo Elma Santos, diretora municipal de Arte e Cultura, o conselho mantém a divisão paritária entre sociedade civil e gestão municipal, além de contar com entidades participantes, a exemplo da Universidade Federal de Sergipe (UFS). “É muito importante que a população esteja presente e participe da eleição dos seus representantes, pois eles vão ajudar a construir a política cultural do município. O Conselho, assim como todos os conselhos, tem a função de criar uma ponte entre a gestão pública e a sociedade civil, para que possamos construir políticas públicas viáveis, possíveis e que contribuam para o desenvolvimento da cultura no município”, destacou.

Durante o fórum, aconteceram apresentações culturais, discussões democráticas e a escolha oficial da nova composição do conselho para os próximos dois anos de exercício. Na votação, pela maioria, foram eleitos titulares: Danilo Duarte, representando o segmento música; Daniele Pereira, hip hop; Deuzilene Bezerra, dança; e Claudemir Conceição, cultura urbana. Para suplentes: Maitê de Lima, representando o segmento cultura de matriz africana; Givanildo Santos, artesanato; Odelice Ferreira, capoeira; e Matheus Santos, cultura popular.

Danilo Duarte compartilhou sua trajetória no conselho e celebrou ter sido eleito como titular desta vez. “Participei da primeira eleição, em 2023, e fiquei como suplente. Hoje, ser titular me alegra muito, pois o conselho consolidou seu papel como espaço de proposição e aproximação entre sociedade civil e gestão pública, refletido no aumento da participação popular, que reuniu mais pessoas do que há dois anos”.

Daniele Pereira destacou em sua fala a importância de garantir a representatividade feminina dentro do conselho, deixando o papel de coadjuvante para se tornar protagonista, especialmente no hip hop, segmento que representa. “O conselho fortalece os laços entre os artistas e a gestão, permitindo que as vivências e demandas de quem atua nas praças, nas escolas e nos movimentos culturais cheguem até quem está no poder, que muitas vezes desconhece essa realidade”.

Fotos: Heitor Xavier