Prefeitura de São Cristóvão abre exposição Bordando Histórias na Casa das Culturas Populares

Nesta quinta-feira (07), a Prefeitura de São Cristóvão, por meio da Fundação Municipal do Patrimônio e da Cultura (Fumpac) e da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), realizou a abertura oficial da exposição "Bordando Histórias”. A mostra é fruto das oficinas de bordado em fotografia realizadas pela Casa da Costura Dona Zil em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), tendo como mentor o professor e artista visual, Sérgio Ricardo. A exposição fica aberta ao público até o dia 31 de agosto.

A finalidade da exposição é ampliar o objetivo das oficinas de bordado em fotografia, que é ensinar a técnica de bordado em papel, ao mesmo tempo que as participantes tivessem contato com as imagens que valorizassem a identidade cultural e fortalecesse o sentimento de pertencimento.

De acordo com a coordenadora da Casa das Culturas Populares, Rebeca Leão, a iniciativa da exposição surgiu a partir do encerramento das oficinas. “São obras belíssimas, que contam muitas histórias e uma arte inovadora até para a população, não podia ficar escondida, precisa ser mostrada. É um arte que mistura várias artes, como a fotografia e o artesanato, por isso ela tem um peso duplo de emoção, pertencimento e ensinamento”.


A secretária da Assistência Social, Lucianne Rocha, parabenizou a iniciativa e afirmou que além de apresentar a beleza dessa arte, é uma forma de valorizar e potencializar as histórias da cidade e daqueles que vivem nela. “Sabemos que isso é muito importante. As oficinas trouxeram propostas inovadoras para as artesãs, que tiveram uma grande receptividade, além de abrir portas para novas oportunidades de geração de renda”.

Para o mentor das oficinas de bordado em fotografias e artista visual, Sérgio Ricardo, o projeto “Bordando Histórias” valoriza o protagonismo das mulheres participantes, além de fortalecer sua autoestima. “As oficinas foram grandes momentos de reflexão, de debates, foi terapêutico e agora estão vivendo a recompensa em ser seus trabalhos mostrados nesta exposição”.

Carmen Verônica, artesã, compartilhou sua emoção ao participar das oficinas e ter seu trabalho exposto na cidade. "Me emociono muito em ter participado dessa vivência e sou imensamente grata a todos os envolvidos. Sou artesã desde 2011 e me sinto muito orgulhosa por ter bordado tantas histórias, inclusive da minha própria família. Bordar, para mim, foi também uma forma de conhecer melhor a minha cidade, aprender a valorizá-la e sentir ainda mais orgulho de tudo o que ela representa."


A última oficina durou quatro dias e certificou 15 mulheres que participaram do aprendizado, compartilharam suas histórias, vivenciam, trocaram experiência e resgataram afetividade e pertencimento à sua cidade, suas histórias e grandes figuras por meio do bordado.
Fotos: Dani Santos
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