Oficinas de Preparação para o Fasc acontecem em diversos pontos do município e atrai públicos variados

Nos últimos dias, a Fundação Municipal de Cultura e Turismo João Bebe Água (Fumctur) tem promovido diversas oficinas de preparação para o 37º Festival de Artes de São Cristóvão (FASC). As capacitações são desenvolvidas em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e contempla atividades voltadas à atuação no comércio e turismo, práticas culturais, dentre outros.
De acordo com a presidenta da Fumctur, Paola Santana, as oficinas em parceria com a UFS são realizadas desde 2017 com o propósito de levar experiências a diversos públicos antes do festival, que este ano acontecerá em dezembro. “Nós apresentamos à população temas que não tem acesso no cotidiano como dança, artes e teatro, além disso há também oficinas para os comerciantes para que eles sejam habilitados para vender no festival”, disse.

Na semana passada, os inscritos interessados em usar alugar suas casas durante o FASC puderam participar de oficinas sobre hospitalidade, aluguel de casas temporárias e de casa ‘cama e café’. Ainda no dia 23, ocorreu uma oficina direcionada aos amantes de podcasts e no dia 24, houve uma capacitação de atividades práticas e jogos teatrais.
Modelo de negócio
Nesta quarta-feira (28), os comerciantes locais tiveram a oportunidade de participar de uma oficina de empreendedorismo ministrada pela professora do curso de turismo da UFS, Sofia Araújo de Oliveira. Nela, a facilitadora deu um panorama geral sobre o tema, os tipos existentes, além de uma atividade prática com os inscritos.

“Um dos objetivos da universidade é contribuir com a comunidade nas mais diversas esferas, e aqui, nós queremos sensibilizar a população em relação ao empreendedorismo e com foco no que eles podem oferecer no FASC e como eles podem atender o visitante e o turista da melhor forma”, acrescentou.

Ester Santos é vendedora de roupas e sapatos, há 30 anos no ramo, e conta que viu a oficina como uma oportunidade de melhorar o seu próprio negócio. “É uma forma de aprender algumas dicas e abrir a minha mente. A Prefeitura está fazendo um bom trabalho proporcionando isso para nós”, falou.

Já Vera Gomes que é vendedora de bricelets comentou que abriu uma filial recentemente e elogiou as aulas por serem espaços de aprendizado. “Eu gostei dessa aula porque são nessas oportunidades que a gente cresce. Desde o mandato desse atual Prefeito nós recebemos várias oportunidades, o bricelet se tornou patrimônio cultural e material de Sergipe, então eu só tenho a agradecer”, concluiu.

Formas rítmicas
Além disso, ontem também ocorreu uma oficina de dança contemporânea ministrada pelo estudante de licenciatura em dança, Leandro Matos. Para ele, a dança fala sobre a comunidade, formação e identidade. “Pensar que estamos em São Cristóvão que é berço da cultura popular, hoje especificamente uma das bases dessa aula, trazendo uma visão contemporânea a partir da identidade popular que nós temos aqui por meio de um samba de coco, roda de samba, é um momento muito rico de troca”, explicou.

Ramon Oliveira é estudante de design gráfico e compartilhou que é a sua primeira vez tendo um contato com esse tipo de dança. “Eu acredito que a dança permite um encontro consigo mesmo e eu procurei a oficina por conta disso. Também achei interessante a proposta de ser aqui no Centro Histórico porque é uma oportunidade de ocupar esse espaço e ver que o FASC já começou, que não é só em dezembro, mas que já está num momento prévio no município”, diz.

Maria José Rosendo é moradora do Rosa Elze, faz parte do grupo Samba de Coco e decidiu participar da oficina para conhecer um estilo de dança diferente. “Está sendo muito bom, os professores nos ensinaram algumas técnicas, isso ajuda na parte corporal e essa prévia do FASC com as danças dá uma abrangência maior e um tipo de pertencimento ao que é a nossa cultura”, finalizou.

As oficinas continuam até o mês de novembro.


Fotos: Dani Santos e Heitor Xavier
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