Oficina de violão para iniciantes acontece na Biblioteca Prof. Luiz Alberto, no Rosa Elze
No último sábado (31), o bairro Rosa Elze recebeu alunos da localidade para uma oficina de violão para iniciantes, mais especificamente na Biblioteca Municipal Prof. Luiz Alberto. A oficina foi ministrada pelo professor Danilo Duarte, cujo projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo, no município de São Cristóvão. Como contrapartida social, Danilo se propôs a multiplicar o seu conhecimento com outros moradores da cidade que têm interesse nesse segmento artístico.
A oficina, com uma carga horária de 4h, inicialmente ofereceu 20 vagas. No entanto, devido à alta procura, a equipe da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Fumctur) ampliou o número de vagas para 38 inscrições. Segundo Neto Astério, assessor administrativo da Fumctur, “Danilo é um músico de São Cristóvão, e essa oficina traz um retorno direto para a sociedade civil. Ele escolheu a biblioteca por ser um local com o qual tem vínculo, em um bairro onde ele já realiza atividades culturais. A biblioteca é um espaço para misturar arte e cultura, acessível para todos no município, não apenas no Centro Histórico. Esperamos que outras oficinas venham, pois há um grande interesse no público”, disse.
Neto Astério, assessor administrativo da Fumctur
Para Danilo Duarte, violonista e professor da oficina, a oportunidade de compartilhar seu conhecimento foi gratificante. “Essa oficina é uma contrapartida do projeto ‘Protestos, Alegrias e Lamentos’, apresentado aqui na biblioteca, que incluiu sambas e músicas autorais. Propor essa oficina foi uma forma de incentivar o interesse pelo violão, um instrumento popular e acessível, muito comum na música popular brasileira. A execução da Lei Paulo Gustavo demonstra a responsabilidade da gestão com a cultura local. Quando a gestão faz o seu trabalho, o impacto positivo na comunidade é evidente”, avaliou.
Danilo Duarte, violonista e professor da oficina
Alunos participantes
Os alunos participantes vieram de diferentes contextos, demonstrando a diversidade e interesse pela música. Iuani Jamilly, estudante, ficou sabendo da oficina por intermédio da sua mãe. Ela falou como surgiu o seu interesse pela oficina e não hesitou em demonstrar sua satisfação por ter realizado a inscrição. “Decidi participar da oficina como uma homenagem ao meu padrasto, que faleceu e me deixou o violão. Quero honrar sua memória dando continuidade ao aprendizado e aqui com certeza será uma iniciação importante. A gestão está de parabéns, por oportunizar essas oficinas de maneira gratuita e ajudar pessoas que talvez não tivessem condições de pagar no momento. Com certeza participarei de outras”, declarou.
Iuani Jamilly, estudante
Ana Marília Marques da Silva, pedagoga e moradora do Rosa Maria, expressou seu apoio às iniciativas da Prefeitura. “Quero parabenizar a prefeitura por essa iniciativa e por todo apoio aos artistas da cidade, bem como aos entusiastas como eu. Como pedagoga, reconheço a importância da cultura na vida das pessoas. Mesmo sem saber manusear o instrumento e nunca ter feito aula, sinto-me feliz por essa oportunidade que foi dada a mim e a tantos outros aqui presentes. Espero que outras oportunidades venham, não somente com o violão, mas com outros instrumentos e aulas de canto, pois com certeza terão uma boa adesão, e eu estarei presente novamente”, afirmou.
Ana Marília Marques da Silva, pedagoga
Fotos: Dani Santos
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