O Festival de Artes de São Cristóvão (Fasc) significa trabalho, oportunidade e renda para muitos vendedores da Cidade Mãe de Sergipe e região. Neste ano, foi concedido espaço para mais de 120 empreendedores, entre ambulantes, barracas de drinks, alimentos preparados e artesanato, que foram distribuídos pelas praças São Francisco, da Matriz, do Carmo e da Bandeira. 

A escolha dos comerciantes se deu através de inscrições com posterior sorteio realizado pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsurb). “Fizemos uma divisão estratégica para todos os tipos de comercialização, distraídas pelos principais locais da festa. Os candidatos habilitados receberão os alvarás que autorizam suas vendas durante o período do festival”, aborda Lúzula Reis, diretora municipal de Conservação de Patrimônio.

Paulo Bispo é comerciante há 15 anos, e já organiza seus produtos. “Não é a primeira vez que vou comercializar no Fasc, é uma oportunidade muito boa de garantir uma renda extra para minha família. Tive uma sorte bacana de conseguir um espaço na Praça São Francisco, um local maravilhoso de venda durante o festival. O Fasc é uma festa que movimenta bastante a economia da nossa região e também abre portas para quem quer trabalhar de forma honesta”. 

Aboubakar Nombré comercializará na Praça da Matriz e já trabalha na variedade de produtos para o festival. “Trabalho com artesanato com referências africanas, já participei do festival antes como vendedor, e espero que em 2025 seja ainda melhor”. 

O Fasc

Criado na década de 1970, o Festival de Artes de São Cristóvão se consolidou como um dos mais importantes eventos culturais do Nordeste, reunindo artistas locais e nacionais em múltiplas linguagens artísticas, apresentadas em 11 espaços espalhados pela cidade. Após uma pausa em 2005, o festival foi retomado em 2017, resgatando sua proposta original e reafirmando o papel de São Cristóvão como um dos grandes polos da cultura brasileira. 

Com programação distribuída entre o Centro Histórico e diversos bairros, o Fasc oferece ao público uma imersão em música, teatro, dança, literatura, artes visuais, cinema e outras expressões, celebrando a diversidade e a identidade da quarta cidade mais antiga do país. Neste ano, o festival celebra a sua 40ª edição, tornando-se a maior e mais completa já realizada.

Apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, o evento é realizado pela Prefeitura de São Cristóvão, através da Fundação Municipal de Patrimônio e Cultura João Bebe Água (Fumpac) e do Encontro Sancristovense de Cultura Popular e Outras Artes (Escoa), e pelo Governo do Estado de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap). A edição deste ano também conta com o patrocínio da CELI e o apoio da SE – Sistema Engenharia.

Foto: Heitor Xavier