Projeto de Educação Patrimonial leva alunos dos povoados a vivenciar a história de São Cristóvão

A Prefeitura de São Cristóvão, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e da Fundação Municipal de Patrimônio e Cultura (Fumpac), realiza frequentes ações educativas com alunos dos anos finais, que estimulam o sentimento de pertencimento através da história, cultura e memória da Cidade Mãe de Sergipe. A iniciativa visa aproximar estudantes, especialmente os dos povoados, do centro histórico da cidade para conhecer de perto sua identidade cultural. Nesta quarta-feira (27), a EMEF Deputado Antônio Carlos, do povoado Cardoso, foi a contemplada.


Segundo Rosylayne Leite, coordenadora dos anos finais da Semed, as atividades presenciais complementam os conteúdos já trabalhados em sala de aula, onde os alunos utilizam livros específicos sobre a educação patrimonial do município. Com o apoio da Diretoria de Patrimônio Cultural (Dipac), as turmas realizam visitas guiadas a espaços como a Praça São Francisco, reconhecida como Patrimônio Mundial pela Unesco, e aos museus do entorno.
“Temos o objetivo de transformar o aprendizado de educação patrimonial em uma experiência prática, proporcionando aos alunos dos povoados, e aos demais que muitas vezes só conhecem os patrimônios culturais pelos livros, a vivência direta desses espaços”, destaca a coordenadora.


Além dos alunos, professores também têm se engajado na iniciativa. Para a professora de História e Patrimônio, Fátima Almeida, a ação amplia o alcance do conhecimento histórico. “Como professora de História e de Patrimônio, levo esse conhecimento para os alunos da escola onde atuo, no povoado Cardoso, e também para outras escolas em Aracaju. É gratificante compartilhar a história e a cultura do nosso estado, incentivando não só os estudantes, mas também famílias e vizinhos a valorizarem e conhecerem mais sobre São Cristóvão."

Hélio Neto, aluno do 6º ano, aprovou a atividade externa. "Eu acho muito importante ter essas atividades fora da sala de aula, porque assim a gente aprende a história de perto, não só nos livros. Antes, eu não conhecia muito sobre a cidade e o estado, mas visitando os museus vi como tudo mudou: as ruas que eram de terra, as fotos que eram preto e branco, e agora tudo é diferente. Isso ajuda a entender melhor o passado e como as coisas chegaram a ser como são hoje."

Luanda Andrade, diretora municipal de Patrimônio Cultural, ressalta que as atividades de visitação estimulam os alunos a se sentirem pertencentes ao território onde vivem, conhecendo sua história. “A Semed já havia desenvolvido esse programa por meio de materiais didáticos e livros trabalhados em sala de aula. Agora, com o apoio da Dipac, os alunos têm a oportunidade de vivenciar essa história in loco, conhecendo de perto o patrimônio da cidade. Dessa forma, eles constroem uma identidade cultural própria e passam a se apropriar desses bens e dessa memória”, concluiu.


Fotos: Dani Santos
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