Primeira reunião do Colegiado Gestor Pró-Sinase traz novas perspectivas para adolescentes em medida socioeducativa

No último dia 11 de outubro, a Casa dos Conselhos do município de São Cristóvão recebeu a primeira reunião do Colegiado Gestor Pró-Sinase. O encontro reuniu representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), da Secretaria Municipal de Educação (Semed), do Conselho Municipal do Direito da Criança e do Adolescente (CMDCA) e do Conselho Tutelar. O principal objetivo do encontro foi discutir estratégias e soluções para a implementação de políticas públicas voltadas à proteção e ressocialização de adolescentes que cometeram atos infracionais.
A reunião enfatizou a importância de uma abordagem integrada, envolvendo diferentes áreas para garantir que os adolescentes tenham acesso às oportunidades e ao suporte necessários para mudar suas trajetórias de vida. De acordo com Millene Oliveira Araújo de Almeida, coordenadora da proteção social especial da Semas, “o colegiado gestor discute todas as estratégias e desafios que o município enfrenta com relação ao cumprimento das medidas socioeducativas em meio aberto. Atualmente, temos Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade. Estes adolescentes são encaminhados pelo Poder Judiciário ao Creas, onde a equipe técnica faz o acolhimento, incluindo também as famílias, e define o local onde cada jovem cumprirá sua medida”, explicou Millene.

Thays Mara Santos Vieira, chefe de Divisão Pedagógica e Coordenadora de Segmento Pedagógico da Semed, também ressaltou a relevância da educação nesse processo. “A participação de todos os segmentos é fundamental, especialmente da educação, pois recebemos muitos jovens em nossas escolas que estão cumprindo medidas socioeducativas em meio semiaberto. Precisamos entender esse processo e reconhecer a importância do elo entre os diferentes ambientes em que eles circulam. Trabalhar com jovens exige um cuidado especial; eles precisam ser protegidos em todos os aspectos. Por isso, estamos aqui para discutir as medidas que garantirão a esses adolescentes acesso a uma educação de qualidade, que os motive a acreditar em um futuro diferente,” afirmou.

Alicia Lisboa, coordenadora da estratégia de saúde da família, enfatizou a intersecção entre saúde e educação na vida desses jovens. “A saúde é mais um espaço em que os adolescentes estão inseridos. Ao desenvolver esse olhar voltado para a saúde, eles contribuem para que a população tenha acesso a serviços de qualidade. Inclusive, eles podem ter o contato direto com os agentes comunitários, o que proporciona essa compreensão mais ampla sobre as questões epidemiológicas da cidade e os desafios de sua comunidade. Espera-se que, dessa forma, esses jovens se reintegrem à sociedade de maneira mais positiva, com oportunidades reais de desenvolvimento e transformação”, concluiu.

Fotos: Heitor Xavier
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