No último sábado (07), aconteceu mais uma edição do Festival Paralímpico, uma parceria entre a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e prefeituras municipais, incluindo a Prefeitura de São Cristóvão, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel). O evento reuniu mais de 70 crianças de São Cristóvão, que participaram de atividades nas modalidades Bocha, Badminton e Atletismo, vivenciando o esporte de maneira inclusiva e lúdica. 

Ailton Oliveira, coordenador do Festival Paralímpico da UFS, explicou que o evento é patrocinado pelas Loterias Caixa e realizado anualmente pelo Comitê Paralímpico Brasileiro em mais de mil cidades de todo o Brasil. “O Festival Paralímpico é uma grande oportunidade para crianças e adolescentes com deficiência vivenciarem experiências motoras e esportivas, com o objetivo de motivá-los e mostrar como o esporte pode ser benéfico em suas vidas. A UFS, como um núcleo desse projeto, realiza esse evento em parceria com a Prefeitura de São Cristóvão, oferecendo aos alunos da rede municipal a chance de conhecer e experimentar estas diferentes modalidades”, explicou.

De acordo com Alberto Tadeu, chefe de gabinete da Semel, este é o quarto Festival Paralímpico com a participação da cidade. Ele destacou a importância do evento para a inclusão social, oferecendo às crianças com deficiência a oportunidade de conhecer as modalidades paralímpicas. “O evento tem como objetivo proporcionar às crianças a chance de se envolverem com o esporte de forma gratuita, promovendo a inclusão social. Elas se divertem e se destacam, explorando novas possibilidades e descobrindo habilidades, tudo de uma forma lúdica e prazerosa”, pontuou.

Entre as participantes estava Ana Beatriz dos Santos, de 9 anos, estudante do quarto ano da rede municipal de São Cristóvão. Ela relatou a felicidade em participar mais uma vez do campeonato. “Eu gosto muito de jogar badminton e peteca. É a terceira vez que eu participo, e estou me divertindo muito!”, contou.  

A mãe de Ana, Elisanea Evangelista dos Santos, autônoma, também comentou sobre o impacto positivo do evento na vida da sua filha.  “Esse evento é uma grande oportunidade para ela conhecer diferentes modalidades esportivas e se desenvolver ainda mais. Gostaria, inclusive, de agradecer à gestão por ela ter dado um salto significativo no aprendizado. Tenho muito a agradecer pela inclusão na educação e por toda essa estrutura que eles proporcionaram, pelo incentivo ao esporte, pois acredito que isso vai ajudá-la a descobrir novas habilidades e, quem sabe, pode se tornar uma atleta no futuro”, disse.

Maria Andréa, dona de casa e mãe de Joana, uma das participantes, ressaltou a importância do evento para o desenvolvimento de sua filha. “Essa é a primeira vez que ela participa, e achei muito importante, pois são atividades que ajudam no desenvolvimento físico e na energia que eles têm. É gratificante ver as crianças em um ambiente tão acolhedor, onde podem interagir com outras pessoas com o mesmo nível de deficiência, e sentir-se integrados. Os professores são muito simpáticos, e nós, pais, ficamos muito felizes com a organização e o cuidado que eles têm com nossas crianças”, afirmou Maria Andréa.

Fotos: Dani Santos