Palco Frei Santa Cecília encerra a programação do FASC com uma pluralidade musical que contemplou todos os gostos

Neste domingo (04) foi o último dia do Festival de Artes de São Cristóvão (FASC) e o palco Frei Santa Cecília, assim como todos os demais espaços reservados para as apresentações, foi marcado por uma diversidade musical que atraiu um público amplo durante toda a programação. Do rap ao forró, milhares de pessoas contemplaram artistas de diferentes gêneros, como o rapper BK, um dos principais nomes do rap nacional; o cantor sancristovense Saulinho; Lucas Campelo, que movimentou a turma com as canções de forró; além da sonoridade das cantoras Héloa e Isis Broken.

Neste espaço a programação iniciou com o cantor sancristovense Saulinho. Nascido em São Cristóvão, o artista iniciou a sua carreira cantando em eventos na cidade e hoje reuniu todas as faixas etárias em seu show de pagode. Logo em seguida foi a vez do rapper carioca BK, cujas músicas pareciam interagir diretamente com o público, que não parou do início ao fim do show. “Há aproximadamente quatro anos não vinha ao estado de Sergipe e ao chegar aqui fui recepcionado da melhor maneira, fui surpreendido com a energia da galera, inclusive fiquei muito feliz quando vi que a turma cantou comigo a minha música nova e entramos na mesma vibe. Essa sintonia com um público é o que a gente espera, é o que faz nosso trabalho valer à pena”, disse.

Saulinho, cantor

BK, cantor

O aracajuano Lucas Campelo foi o segundo artista a entrar no palco e agitar o público que fez a festa na Praça do Carmo. E quem estava lá para curtir o colega de profissão foi o cantor sergipano Pedro Luan, que foi uma das atrações do primeiro dia do FASC. “É uma alegria enorme fazer parte da programação e ainda ter a oportunidade de curtir todos os dias esse leque imenso de atrações. O festival é este local de encontro, com artistas, amigos, enfim, é um evento muito importante pra cultura sergipana e agora estou aqui dançando forrozinho que é muito bom também”, brincou.

O casal de alagoanos visitou a cidade de São Cristóvão pela primeira vez e ambos estão curtindo o FASC entusiasmados com a diversidade de atrações no Palco Frei Santa Cecília. “Esse palco aqui é muito importante porque traz essa pluralidade de ritmos para que a gente escute, dance e entre em contato com a cultura tanto de Sergipe, quanto de outros estados”, afirmou a professora Elaine Lima. O professor Talvanes Eugênio elogiou o forró e enfatizou que o ritmo faz parte da identidade do povo nordestino. “Nós somos de Alagoas e estamos maravilhados com o festival, com as bandas, com o forró, que é a nossa identidade e com a vibração do povo. O FASC é lindo”, exclamou.

Elaine Lima, professora e Talvanes Eugênio, professor

Para a artesã Flora Brabec, o diferencial do FASC é a programação, que é organizada para contemplar um público amplo e tudo acontece ao mesmo tempo. “Eu já conheço o FASC de outras edições e confesso que tento me desdobrar ao máximo para acompanhar tudo o que me interessa. É um festival muito potente, que agrega todas as artes, tem muita diversidade e o público tem essa riqueza de opções. Só aqui neste palco eu já vi várias atrações distintas e todas muito boas”, disse.

Flora Brabec, artesã
E o encerramento da programação neste palco ficou por conta das cantoras sergipanas Héloa, que celebra 15 anos de carreira e apresentou canções do seu mais novo álbum yIDé e Isis Broken, cantora, compositora, bruxa cangaceira, cujas inspirações vêm dos cordéis e da cultura popular. “A arte sergipana é muito rica e por isso eu levo Sergipe para o Brasil e para o mundo. A promoção de um evento gratuito como este é um alento para os artistas sergipanos, pois sem FASC nem todos teriam a oportunidade de levar o seu trabalho para grandes palcos. Enxergo esse momento como uma celebração às nossas existências e é extremamente importante ter uma travesti aqui nestes 50 anos de festival”, enfatizou Isis.

Héloa, cantora

Isis Broken, cantora
Realização e apoio
O FASC é uma realização da Prefeitura de São Cristóvão, e neste ano conta com o patrocínio da Celi, Coca-Cola e Tiger. O apoio fica por conta da Fecomércio, Universidade Federal de Sergipe, Governo de Sergipe, Vitória Transportes, Thalu, Jaguar, RR Conect e UNIR.
Fotos: Heitor Xavier e Fernando Correia
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