22/11/2024

Hospedagens de turistas movimentam a economia de São Cristóvão durante o FASC, beneficiam moradores e fomentam a abertura de novos negócios

O Festival de Artes de São Cristóvão (FASC) não é apenas um evento cultural, ele representa uma oportunidade valiosa para a economia da cidade. Turistas que se hospedam em São Cristóvão durante o festival geram renda para moradores, incentivam novos empreendimentos e reforçam o potencial turístico do município.  

Paola Santana, presidente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Fumctur), destacou a importância do evento para a cidade:  

“Além de ser um momento de celebração cultural, o FASC tem um impacto direto na economia local. A cada edição, percebemos mais moradores e empreendedores investindo em hospedagem e serviços voltados para o público do festival. Esse movimento fortalece o turismo, gera renda e ajuda a criar um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico para São Cristóvão”.

Paola Santana, presidente da Fumctur

Mayra Oliveira, proprietária do hostel Vila Maré, no povoado Pedreira, e que está prestes a inaugurar o Grand’ Hostel, na Praça São Francisco, ressaltou as oportunidades que o crescimento do turismo permite para quem busca investir em novos empreendimentos, especialmente durante o FASC:  

“O FASC é um divisor de águas para o turismo de São Cristóvão. Já temos metade dos leitos reservados e esperamos lotação máxima. Esse movimento é tão intenso que equivale a um faturamento de um mês inteiro. O potencial aqui é imenso”.  

Mayra Oliveira, proprietária do Grand’ Hostel
Grand' Hostel

Para Maria Anair dos Santos, que atua como intermediária entre turistas e proprietários de imóveis há quatro anos, o festival é uma oportunidade única.  

“O FASC cria um fluxo turístico que beneficia tanto os moradores quanto os visitantes. Minha intermediação entre quem quer alugar e quem precisa de um lugar para ficar tem gerado uma renda extra importante para as famílias locais e para mim. É gratificante ver como essa iniciativa contribui para fortalecer a economia da cidade”.  

Maria Anair dos Santos, intermediária entre turistas e proprietários de imóveis

Gláucia Daiane, moradora que decidiu alugar sua casa pela primeira vez, compartilhou o entusiasmo com o retorno financeiro:  

“Consegui um valor que faz a diferença no orçamento. É minha primeira vez alugando a casa, mas com certeza vou repetir essa prática em outros eventos. O festival é uma oportunidade incrível, e eu já penso em como aproveitar isso nos próximos anos”.  

Gláucia Daiane, moradora de São Cristóvão

Já Vera Maria Gomes, que aluga quartos em sua casa durante o festival, falou sobre a importância da hospitalidade para fidelizar os visitantes:  

“Receber turistas é mais do que uma oportunidade de renda extra, é também uma forma de contribuir para o sucesso do festival. Todo ano preparo os quartos com carinho e incluo café da manhã. Muitos hóspedes voltam sempre, e isso mostra como valorizam a hospitalidade da cidade.”  

Vera Maria Gomes, empreendedora/ Imagem- Jhonny Oliveira

Com iniciativas que vão desde hospedagens temporárias até novos empreendimentos, o FASC reafirma o potencial de São Cristóvão como um destino turístico. O festival transforma a cidade, não apenas como um polo de cultura, mas também como um motor de desenvolvimento econômico sustentável.

Fotos: Heitor Xavier. 

Publicado por Jhonny Oliveira
Fotos por Heitor Xavier
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