Fasc faz gerar: Festival impulsiona procura por hospedagens e aluguel de casas gerando renda para empreendedores e moradores de São Cristóvão
Com o tema “Na cultura a gente se encontra”, o Festival de Artes de São Cristóvão (Fasc) promete receber dezenas de milhares de turistas entre os dias 20 e 23 de novembro, para a 40ª edição do maior evento multicultural gratuito do nordeste. Além de reunir artistas e visitantes de todo o país, o festival também movimenta intensamente a economia local, gerando oportunidades de renda, trabalho e empreendedorismo, especialmente nos setores de hospedagem e locação de imóveis.
A cada edição do Fasc, a cidade se transforma: as pousadas e hotéis se preparam com antecedência, e muitos moradores passam a atuar como empreendedores temporários, disponibilizando suas casas e quartos para aluguel. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (Semdet), Josenito Oliveira, a sua secretaria prevê essa movimentação e, para além dela, tem realizado diversas ações voltadas ao fortalecimento do turismo e do empreendedorismo local ao longo dos anos. Por isso, o Fasc representa uma das principais culminâncias desse trabalho, reunindo resultados concretos desses esforços.
“Durante o festival, o aumento no número de visitantes impulsiona fortemente o setor de hospedagem da cidade, beneficiando pousadas, hotéis e casas de aluguel por temporada. Essa movimentação gera uma renda extra importante para muitas famílias e estimula a economia local. Além disso, a presença constante de turistas vindos de diferentes municípios amplia a visibilidade do evento, valoriza a cultura sancristovense e abre novas oportunidades de negócio e parcerias”, reforçou o secretário.
Entre os exemplos de quem vive essa experiência, está Maria Valderene, moradora do Centro Histórico que já transformou o aluguel de imóveis durante o festival em uma importante fonte de renda e de troca cultural. “Para mim, é uma grande satisfação participar indiretamente do Fasc. Além de garantir uma renda extra com o aluguel das casas, o evento me proporciona o prazer de conhecer pessoas de vários lugares do Brasil e até de fora do país. Hoje já são cinco casas disponíveis, e eu fico ansiosa para esse momento de reencontro e acolhimento”, contou.
A movimentação também se reflete nos empreendimentos fixos da cidade, como o Grand’Hostel, localizado na Praça São Francisco, coração do Centro Histórico e um dos principais pontos do evento. “O festival é muito importante tanto para o Grand’Hostel quanto para outros comerciantes. Ele atrai pessoas, faz São Cristóvão ser vista, e a cidade é linda, estamos no meio de um patrimônio cultural mundial da Unesco”, afirmou Iamara Oliveira, gerente do hostel.
Mais do que uma celebração artística, o Fasc é um motor de desenvolvimento para São Cristóvão. O evento mobiliza moradores, empreendedores e gestores públicos em um grande esforço coletivo que une cultura, economia e turismo, fortalecendo a imagem da Cidade Mãe como destino acolhedor e criativo. À medida que a edição de 2025 se aproxima, cresce também a expectativa, e com ela, a certeza de que a cultura continua sendo um dos maiores motores de transformação e geração de oportunidades na Cidade Mãe de Sergipe.
Sobre o Fasc
O Festival de Artes de São Cristóvão foi criado nos anos 1970 e se consolidou como um dos maiores encontros culturais do Nordeste, reunindo artistas locais e de diversas partes do país em múltiplas linguagens artísticas. Após passar por um intervalo em 2005, o evento foi retomado em 2017, fortalecendo a imagem de São Cristóvão como um importante centro de produção e impulsionamento cultural no Brasil.
Com palcos distribuídos pelo Centro Histórico e por diversos bairros, o FASC proporciona uma experiência cultural completa e imersiva, reunindo música, teatro, dança, literatura, artes visuais, cinema e outras linguagens artísticas, em uma grande celebração da riqueza cultural de São Cristóvão, a quarta cidade mais antiga do Brasil.
O Fasc é apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet. A realização é da Prefeitura de São Cristóvão, por meio da Fundação Municipal de Patrimônio e Cultura João Bebe Água (Fumpac) e do Encontro Sancristovense de Cultura Popular e Outras Artes (Escoa), em parceria com o Governo de Sergipe, por intermédio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap). O Festival conta ainda com patrocínio da CELI, Banco do Nordeste, Iguá Sergipe, Ecoparque Sergipe e CAIXA. O apoio fica por conta da SE – Sistema Engenharia, Tintas Colortex, Unir Locações e Serviços e Vitória Transportes.
Foto de Capa: Clara Dias
Fotos: Heitor Xavier
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