Semast recebe representantes da Superintendência Regional do Trabalho para discutir Programa Jovem Aprendiz

A Secretária Municipal de Assistência Social e do Trabalho, Lucianne Rocha, recebeu na última semana representantes da Superintendência Regional do Trabalho (SRT) para dialogar sobre o Programa Jovem Aprendiz. Realizado no Paço Municipal, o encontro teve o objetivo de verificar como está sendo a execução do programa em São Cristóvão.
Segundo a secretária da Semast, Lucianne Rocha, alguns adolescentes que foram identificados em situação de trabalho infantil no município receberam a oportunidade do programa de aprendizagem. De acordo com ela, a equipe da SRT tem buscado informações sobre como e onde esses jovens estão atuando.
“Foram cinco vagas destinadas para os jovens do nosso município e alguns deles já estão desenvolvendo atividades nos equipamentos de São Cristóvão, sendo monitoradas pelos responsáveis dos locais. São vagas destinadas para que esses adolescentes possam fazer a escolha pelo caminho da educação e da profissionalização, para que eles continuem fortalecendo o orçamento da família, mas de uma forma educativa”, explicou.

Lucianne Rocha, secretária da Semast
Para além das vagas destinadas pelo órgão, a gestão também tem se organizado para executar um programa próprio voltado para essa população em situação de risco. “Em São Cristóvão nós temos nos preparado na organização de um programa municipal direcionado à aprendizagem, porque entendemos que ela é um dos principais caminhos que a gente pode ofertar hoje para o jovem, como forma de fortalecer a sobrevivência familiar e de ofertar um caminho educativo para esse jovem que está em situação de trabalho infantil”, declarou a secretária.
Conforme detalhou o auditor fiscal do trabalho, Ricardo Severo de Almeida, em São Cristóvão a fiscalização das atividades dos jovens aprendizes ocorreu com tranquilidade. “Viemos verificar as condições em que esses adolescentes estão atuando, e pelo que analisamos eles estão sendo bem acompanhados”. Ainda de acordo com ele, “a política pública mais eficaz que nós temos para combater o trabalho infantil é a aprendizagem profissional, que é destinada ao jovem com idade entre 14 a 24 anos”, destacou.

Auditor fiscal do trabalho, Ricardo Severo
Foto: Heitor Xavier
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