Semas promove atividade em alusão ao Dia da Mulher na Casa da Costura

Na tarde da última quinta-feira (16), a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) realizou uma atividade na Casa da Costura Dona Zil, com roda de conversa, ginástica laboral e entregas de kits. A iniciativa faz parte da programação especial da Semas, que é voltada para as mulheres neste mês de março, período do ano em que se reforça a lembrança das conquistas e das lutas das mulheres por direitos básicos.
“Hoje nós decidimos reunir essas mulheres para um momento de descontração com ginástica laboral em parceria com a Secretaria de Esportes, e uma roda de conversa na perspectiva de auxiliar essas mulheres a refletir e debater sobre o papel que elas desempenham na sociedade”, explicou Kelly Oliveira, coordenadora de inclusão produtiva e geração de renda da Semas.

Responsável por conduzir a roda de conversa realizada com as mulheres da Casa da Costura, a diretora de planejamento e gestão da Semas, Itanamara Guedes, falou para as mulheres sobre o significado do 8 de Março, sobre as relações de poder e comportamentos que estão intrínsecas à sociedade e que colocam a mulher em uma condição de inferioridade perante os homens.
“É importante a gente refletir sobre a mulher na sociedade, o espaço que ocupamos, mostrando que é possível ocupar esses espaços e para isso é importante a gente se fortalecer, se organizar, para combater o machismo que está nessa sociedade que é pautada no patriarcado e nas relações misóginas”, apontou a diretora da Semas.


Casa da Costura como espaço para o empoderamento
Desde que foi implantada, a Casa da Costura Dona Zil tem desempenhado uma importante tarefa no que diz respeito ao empoderamento feminino. O equipamento transcende a função de profissionalizar, pois tem sido um espaço importante de encontro e fortalecimento de mulheres, para além do ensino, da prática e da produção.
“Além de ser uma ferramenta para autonomia financeira das mulheres, a Casa da Costura também é um instrumento de acolhimento. Aqui elas não só aprendem a costurar. Elas trazem suas vivências, passam a entender as violências que sofrem e juntas podem superar se empoderando. Aqui também elas passam a ter a oportunidade de ter uma profissão, que é o que pode assegurar a elas uma autonomia financeira através da geração de renda”, destacou a diretora de planejamento e gestão da Semas, Itanamara Guedes.
Participando da Casa da Costura há seis anos, a artesã Helena Feitosa relatou que sua vida teve uma grande mudança após começar a frequentar o equipamento. “Já tem mais de 60 anos que eu costuro, mas foi quando eu entrei aqui que passei a vender minhas produções e ter uma renda com isso. Nunca imaginei que isso seria possível. Além das outras atividades que temos aqui, como essa que está acontecendo hoje”, contou.

Helena Feitosa, artesã

A atividade contou com ginástica laboral
Fotos: Heitor Xavier
Recentes
Notícias recentes de Assistência

Inscrições para eleição das Organizações da Sociedade Civil para o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente iniciam dia 03 de fevereiro
Casa de Costura Dona Zil forma nova turma em curso de bordados e reforça compromisso com qualificação profissional
