27/06/2024

Prefeitura inicia castração gratuita de cães e gatos em parceria com a UFS e Fapese

A Prefeitura de São Cristóvão, por meio de um convênio com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e com a Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Sergipe (Fapese) iniciou nesta quarta-feira (26) a castração de cães e gatos. A esterilização dos pets vai acontecer duas vezes por semana no Hospital Veterinário Universitário da UFS (HVU) e, a partir do próximo mês, no veículo castramóvel. 

A meta é a realização de 500 procedimentos  até o fim do convênio. O cadastramento segue disponível para tutores e protetores animais, através dos formulários digitais que estão disponíveis no site da Prefeitura de São Cristóvão. Os formulários abrangem os cães e gatos da população em geral, e um cadastro específico destinado a protetores independentes/ONGs

“O controle populacional é um pilar do programa municipal de guarda responsável, que promove o conceito de bem-estar animal e combate o abandono”, como define a secretária de meio ambiente, Janine Menezes. 

Secretária de meio ambiente, Janine Menezes

O prefeito Marcos Santana considera a iniciativa como fundamental, e pontua que esse era um desejo antigo da gestão e que agora se torna realidade:

“É um momento fundamental para a nossa política de guarda animal com segurança e de saúde pública, que há muito tempo nós estamos lutando para implementar,  enfrentando muitos desafios. Mas hoje, com o início das castrações, nós vamos poder oferecer um serviço para a nossa população que raramente é ofertado pelas administrações municipais em Sergipe”. 

Prefeito Marcos Santana

Com a parceria, o HVU vai oferecer a sua estrutura e o apoio de estudantes que vão contribuir com a realização das castrações. Já a gestão municipal vai contribuir com recursos financeiros e disponibilizar a equipe encarregada de fazer as esterelizações. 

O professor Gabriel Lee, diretor do HVU explica que  a importância da castração é o controle populacional, porque cães e  gatos podem se tornar vetores de doenças. “Um animal solto e arredio não pode ser controlado e tem acesso a outros animais silvestres que podem passar doenças, por isso a castração é  uma questão de saúde pública”, pontuou. 

Professor Gabriel Lee, diretor do HVU

Maíra Paixão, anestesista que está atuando nas castrações ressalta que “em um primeiro momento as pessoas inscritas são convidadas a trazer os animais para fazer uma avaliação e quando algum animal está com problema  de saúde ou prenhez, não está apto ao procedimento cirúrgico, que é muito invasivo, principalmente no caso das fêmeas”. 

Maíra Paixão, anestesista

Com ação, tutores e protetores de animais serão beneficiados, assim como toda a comunidade. Maria de Fátima das Virgens Silva atua  há mais seis anos como protetora e celebra o impacto positivo do projeto: 

“A castração é uma grande dificuldade porque temos muitos custos: aluguel do lugar onde ficam os animais, alimentação e ainda a castração, que é muito cara. Com certeza é uma grande oportunidade para protetores e tutores, porque a dificuldade de castração causa muitos abandonos”. 

Maria de Fátima das Virgens Silva, protetora de animais

Fotos: Dani Santos

Publicado por Yago de Andrade Santos
Fotos por Dani Santos
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