Prefeitura inicia castração gratuita de cães e gatos em parceria com a UFS e Fapese
A Prefeitura de São Cristóvão, por meio de um convênio com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e com a Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Sergipe (Fapese) iniciou nesta quarta-feira (26) a castração de cães e gatos. A esterilização dos pets vai acontecer duas vezes por semana no Hospital Veterinário Universitário da UFS (HVU) e, a partir do próximo mês, no veículo castramóvel.
A meta é a realização de 500 procedimentos até o fim do convênio. O cadastramento segue disponível para tutores e protetores animais, através dos formulários digitais que estão disponíveis no site da Prefeitura de São Cristóvão. Os formulários abrangem os cães e gatos da população em geral, e um cadastro específico destinado a protetores independentes/ONGs.
“O controle populacional é um pilar do programa municipal de guarda responsável, que promove o conceito de bem-estar animal e combate o abandono”, como define a secretária de meio ambiente, Janine Menezes.
O prefeito Marcos Santana considera a iniciativa como fundamental, e pontua que esse era um desejo antigo da gestão e que agora se torna realidade:
“É um momento fundamental para a nossa política de guarda animal com segurança e de saúde pública, que há muito tempo nós estamos lutando para implementar, enfrentando muitos desafios. Mas hoje, com o início das castrações, nós vamos poder oferecer um serviço para a nossa população que raramente é ofertado pelas administrações municipais em Sergipe”.
Com a parceria, o HVU vai oferecer a sua estrutura e o apoio de estudantes que vão contribuir com a realização das castrações. Já a gestão municipal vai contribuir com recursos financeiros e disponibilizar a equipe encarregada de fazer as esterelizações.
O professor Gabriel Lee, diretor do HVU explica que a importância da castração é o controle populacional, porque cães e gatos podem se tornar vetores de doenças. “Um animal solto e arredio não pode ser controlado e tem acesso a outros animais silvestres que podem passar doenças, por isso a castração é uma questão de saúde pública”, pontuou.
Maíra Paixão, anestesista que está atuando nas castrações ressalta que “em um primeiro momento as pessoas inscritas são convidadas a trazer os animais para fazer uma avaliação e quando algum animal está com problema de saúde ou prenhez, não está apto ao procedimento cirúrgico, que é muito invasivo, principalmente no caso das fêmeas”.
Com ação, tutores e protetores de animais serão beneficiados, assim como toda a comunidade. Maria de Fátima das Virgens Silva atua há mais seis anos como protetora e celebra o impacto positivo do projeto:
“A castração é uma grande dificuldade porque temos muitos custos: aluguel do lugar onde ficam os animais, alimentação e ainda a castração, que é muito cara. Com certeza é uma grande oportunidade para protetores e tutores, porque a dificuldade de castração causa muitos abandonos”.
Fotos: Dani Santos
Recentes
Notícias recentes de Gabinete