Prefeitura de São Cristóvão inicia projeto Flores para Todos e impulsiona a Agricultura Familiar no município

A Prefeitura de São Cristóvão, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (Semdet), realizou nesta sexta-feira (21) o lançamento do projeto Flores para Todos com a entrega de sementes de Girassóis, que visa fomentar o cultivo de flores de corte como uma alternativa de geração de renda para a agricultura familiar de três comunidades. A iniciativa conta com a parceria da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Inicialmente, o projeto atenderá 40 famílias de agricultores familiares do Assentamento Nossa Senhora D’Ajuda, Assentamento Emília Maria e Assentamento Florestan Fernandes, que foram as comunidades selecionadas para a execução do projeto. Com foco em práticas sustentáveis e de baixo custo, o projeto busca empoderar as comunidades locais, incentivando a produção de flores de corte, uma atividade de fácil manejo e grande potencial econômico que ainda não é uma prática comum em Sergipe.
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Com alegria, Josenito Oliveira, secretário da Semdet, compartilha a satisfação de São Cristóvão ser, mais uma vez, pioneiro em iniciativas em prol da população, especialmente, dos agricultores. “Em todo o Brasil o girassol é uma cultura bastante rentável de flores de corte e estamos inserindo no município como política pública. Nossa secretaria está entrando com a aquisição e distribuição das sementes. Essas sementes irão se reproduzir para outros girassóis e dar continuidade ao projeto, um projeto que trará renda à nossa comunidade”.
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Katia Maria Souza, agricultora do Assentamento Florestan Fernandes, agradece a oportunidade de um novo cultivo na comunidade e reforça que a iniciativa vai fortalecer o fator econômico e os vínculos afetivos entre os moradores das comunidades. “Fomos inseridos nesse projeto com o objetivo de gerar renda para a comunidade por meio do cultivo e comercialização de flores de corte. Nossa atuação envolve o plantio, a colheita e a venda das flores, atendendo tanto o estado inteiro quanto, futuramente, outras regiões. Além do impacto econômico, o projeto fortalece os laços comunitários, pois será desenvolvido de forma coletiva”.
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Jielza Correia, agricultora representante do Assentamento Nossa Senhora D’Ajuda, afirma que o projeto tende a melhorar as condições socioeconômica dos agricultores e também fortalecerá a cidade. “Além de cultivarmos alimentos saudáveis e ajudarmos o Brasil a sair do mapa da fome, teremos a oportunidade de espalhar alegria por meio das flores. O girassol, em especial, carrega uma forte simbologia de felicidade, prosperidade e espiritualidade, representando o relacionamento do homem com Deus”.


O projeto está sendo desenvolvido em parceria com outros setores da administração pública do município, um deles é o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), que contribuiu com a instalação de poços nas comunidades selecionadas. “Quando fomos convidados para ser parceiros deste projeto, aceitamos prontamente, pois reconhecemos a importância deste trabalho. Iniciamos as atividades na comunidade Florestan Fernandes e, em seguida, seguiremos para outras áreas, como o assentamento Nossa Senhora D’Ajuda; quanto ao Assentamento Emília Maria, já conta com um poço, que facilitará o processo”. complementa Carlos Melo, diretor-presidente do SAAE.
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Parceria com a Universidade Federal de Sergipe
O objetivo é diversificar as atividades agrícolas e gerar uma nova fonte de renda para os produtores rurais. Além de reduzir a dependência de flores importadas e os custos de comercialização, a produção de flores de corte pode agregar valor à propriedade rural e transformar a paisagem local. A técnica de cultivo, que ocorre em ambiente aberto, não exige estufas e é de baixo custo, oferecendo uma excelente alternativa para os pequenos produtores.
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A parceria com a UFS está sendo essencial no processo, já que se trata de uma pesquisa de fora do estado, que está sendo implantada na Cidade Mãe de Sergipe, colocando na prática o ensino, pesquisa e extensão, tripé que define o ensino superior, como afirma Sueli Pereira, pró-reitora de Extensão da UFS. “O Assentamento Florestan Fernandes é uma das localidades onde o projeto está sendo implementado, e hoje estamos aqui para celebrar a entrega das sementes. Este momento simboliza a importância do envolvimento da comunidade, que, junto com a universidade, pode desenvolver e conduzir o projeto de forma colaborativa”.

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Além de levar a ideia do projeto à comunidades de São Cristóvão, a UFS disponibilizará cursos de manejo a todos os agricultores, além de cursos de como comercializar as flores. “Levamos às comunidades os cursos de capacitação de como cultivar, desde o início do plantio até a colheita. Além disso, vamos capacitá-los a respeito de custos comerciais e as formas de comercialização, como os enfeites de buquês”, acrescenta Maria Aparecida, professora do Departamento de Agronomia da UFS e coordenadora dos cursos de capacitação.
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Fotos: Inacio Prado
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