13/11/2025

Fasc faz gerar: São Cristóvão se transforma em vitrine da arte sergipana e valoriza artistas e produções locais

O Festival de Artes de São Cristóvão (Fasc) é uma festividade plural, que traz públicos diversos e de diferentes localidades do país e do mundo. A Cidade Mãe de Sergipe se transforma em um grande palco, e nele sobem artistas renomados e artistas locais, que ganham a oportunidade de sentir a janela reveladora de grandes talentos que é o Fasc. A programação da 40ª edição do festival, que vai acontecer entre 20 e 23 de novembro, traz em sua programação mais de 100 artistas sergipanos. 

O Fasc é mais que um evento cultural, se tornou, ao longo dos anos, uma oportunidade de projeção para aqueles que produzem arte em São Cristóvão. Para ajudar no conhecimento dos projetos e na visibilidade destes artistas, a Prefeitura de São Cristóvão, por meio da Fundação Municipal do Patrimônio e da Cultura (Fumpac), criou um mapa cultural, um espaço onde os artistas conseguem cadastrar seus projeto para serem selecionados em eventos promovidos pelo poder público municipal, incluindo o sonhado Fasc. 

Segundo Paola Santana, presidenta da Fumpac, o objetivo desta iniciativa é fortalecer a cena artística da cidade, garantindo que o festival também seja um lugar de reconhecimento e visibilidade para quem faz cultura o ano inteiro. “O Fasc é o grande palco da nossa cultura. Queremos que o público conheça e valorize o trabalho dos nossos artistas, e que eles possam levar suas produções cada vez mais longe, além dos muros da cidade. Trabalhamos nessa perspetiva para todos os eventos, apesar do Fasc ser um dos momentos em que São Cristóvão abre de fato as portas para o mundo e recebe milhares de visitantes em poucos dias”, destacou.

Paola Santana, presidenta da Fumpac

O Fasc representa a cultura em geral, sua programação possui variadas manifestações culturais como dança, teatro, literatura, audiovisual e música, com artistas que nasceram nos bairros de São Cristóvão e com produções realizadas dentro dos belos museus e praças históricas da cidade, como é o caso do curta “O Armário de Gisélia”, uma produção e direção de Dedinha Ramos. 

“É uma grande satisfação participar da 40ª edição do Fasc. Sempre acompanhei o festival como público, e agora, poder estar presente como artista é muito especial. Vou apresentar o meu projeto, o curta-metragem “O Armário de Gisélia”, que foi totalmente produzido em São Cristóvão com recursos da Lei Paulo Gustavo, contemplado no edital de 2024. O Festival de Artes de São Cristóvão é um evento que mistura ritmos, linguagens e culturas, reunindo artistas do Nordeste e de outras regiões do país. Ele dá visibilidade para quem produz aqui e atrai olhares de todo o Brasil e do mundo”, abordou Dedinha Ramos. 

Dedinha Ramos, produtora

A festa é uma mistura de expressões artísticas que dialogam com a identidade sancristovense. Cada palco e espaço se transforma em vitrine para aparições de artistas locais, encontros, reencontros com demais artistas, tradições, sonhos e memória coletiva. No palco Frei Santa Cecília se apresentarão artistas de todo o Brasil, incluindo o cantor sergipano Edu Borges. “Estar no Fasc este ano é a realização de um grande desejo que eu sempre tive. Eu sempre olhei e admirei esse festival, e agora poder fazer parte dele é algo muito significativo para a minha trajetória. Sinto que será um marco na minha carreira participar de um evento que tem reconhecimento nacional, e ainda mais especial por ser realizado aqui em São Cristóvão, uma terra que me acolheu com muito carinho”, declarou. 

Edu Borges, cantor sergipano - Foto Divulgação 

Sobre o Fasc

O Festival de Artes de São Cristóvão foi criado nos anos 1970 e se consolidou como um dos maiores encontros culturais do Nordeste, reunindo artistas locais e de diversas partes do país em múltiplas linguagens artísticas. Após passar por um intervalo em 2005, o evento foi retomado em 2017, fortalecendo a imagem de São Cristóvão como um importante centro de produção e impulsionamento cultural no Brasil.

Com palcos distribuídos pelo Centro Histórico e por diversos bairros, o FASC proporciona uma experiência cultural completa e imersiva, reunindo música, teatro, dança, literatura, artes visuais, cinema e outras linguagens artísticas, em uma grande celebração da riqueza cultural de São Cristóvão, a quarta cidade mais antiga do Brasil.

O Fasc é apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet. A realização é da Prefeitura de São Cristóvão, por meio da Fundação Municipal de Patrimônio e Cultura João Bebe Água (Fumpac) e do Encontro Sancristovense de Cultura Popular e Outras Artes (Escoa), em parceria com o Governo de Sergipe, por intermédio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap). O Festival conta ainda com patrocínio da CELI, Banco do Nordeste, Iguá Sergipe, Ecoparque Sergipe e CAIXA. O apoio fica por conta da SE – Sistema Engenharia, Tintas Colortex, Unir Locações e Serviços e Vitória Transportes. 

Fotos: Heitor Xavier 

Publicado por Érica Xavier
Fotos por Heitor Xavier
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