10 anos de Chancela: Iphan destaca o que o reconhecimento como sítio Patrimônio Mundial traz de positivo para as cidades

O Brasil é signatário da Convenção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural, de 1972. Em todo país, são 22 Sítios Patrimônio Mundial que fazem parte dos 1121 que hoje compõem a lista da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Dentre estes sítios, está a Praça São Francisco, que celebra neste sábado (1°), dez anos da sua chancela.
A Praça São Francisco, foi o 11° sítio do Patrimônio Mundial Cultural a ser reconhecido no Brasil, passando a integrar uma lista que é composta por locais como a Cidade Histórica de Ouro Preto, o Centro Histórico de Salvador e o sítio de Paraty e Ilha Grande. No mundo, o Taj Mahal (Índia), a Estátua da Liberdade (EUA) e a Grande Muralha da China também constam na lista da Unesco.
Para além de receber o reconhecimento mundial, a conquista dessas cidades também teve impacto em outras vertentes. “O reconhecimento é um grande potencializador de iniciativas para esses sítios, além da visibilidade em âmbito internacional, passam a fazer parte de uma rede de locais no mundo que são referenciais no âmbito do Patrimônio Cultural mundial, podendo acessar uma rede de suporte e apoio técnico de referência internacional”, explica a chefe da Divisão de Reconhecimento Internacional de Bens Patrimoniais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Candice Ballester.
No município de São Cristóvão, a Chancela da Praça São Francisco possibilitou uma série de ações pelas esferas governamentais, como investimento no saneamento básico e atração de turistas para a cidade, o que impactou diretamente na economia dos moradores, sobretudo aqueles que residem nas proximidades da Praça. Veja aqui a matéria completa sobre as ações desenvolvidas após a Chancela.
O Iphan, segundo Candice, é a entidade do governo brasileiro responsável pelos processos de construção das candidaturas e reconhecimento como Patrimônio Mundial, além de fomentar e subsidiar os gestores desses sítios quanto à gestão dos bens reconhecidos e pelo monitoramento do ponto de vista da preservação e conservação desses bens.
Nesse sentido, ela explica que, uma série de ações prioritárias piloto são organizadas no país no âmbito da gestão, como o potencial de desenvolvimento econômico e sustentável para esses territórios, a dinamização da atividade turística cultural, revitalização e qualificação dos espaços urbanos e patrimoniais. “O Iphan como organizador das políticas públicas para o patrimônio cultural prioriza para esses sítios ações articuladas com os demais entes e parceiros, colocando em prática à gestão compartilhada, integrada e participativa, possibilitando, por exemplo, articular o fomento desses locais junto ao BNDES para apoiar iniciativas como a implantação dos Centros de Interpretação do Patrimônio e a sinalização para esses locais, e programas de incentivo aos municípios envolvendo a sociedade civil organizada”, destaca.
Foto: Heitor Xavier
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